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Novos produtos extrativistas podem entrar na política de preços mínimos

Governo estuda estender o benefício a itens como murici, pinhão, juçara, buriti e cacau

Catadores de murici, pinhão, juçara, buriti e cacau de extrativismo do Amazonas poderão ser os próximos beneficiados com a subvenção oferecida pelo governo federal, na ajuda às comunidades interioranas que têm o apoio da Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio). Pelo mecanismo, o governo paga aos extrativistas a diferença entre o preço mínimo e o de mercado.

Os técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que acompanham a ação estão estudando a nova inclusão na lista, que hoje contempla 11 produtos regionais, entre os quais babaçu, piaçava, castanha-do-brasil e mangaba. Outras práticas extrativistas, como a fruta do camu-camu e o pirarucu de manejo, estão em estudo de viabilidade econômica.

A proposta da Superintendência de Gestão da Oferta (Sugof/Gebio), se aprovada, passa ainda pelo estudo do custo de produção, realizado também pela Conab, a fim de que seja definido o preço mínimo utilizado no cálculo da subvenção.

 Orçamento 2010/2011


Dos R$ 24 milhões liberados pelo governo para utilização em 2010/2011, já foram gastos, até novembro passado, R$ 2,5 milhões, beneficiando 14.424 famílias das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.

Os recursos estão disponíveis desde o ano passado e podem ser utilizados até junho próximo, quando será definido o novo preço mínimo de cada produto.

Fonte: Globo Rural