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Sistema wireless afere bem-estar dos frangos durante o abate

O Laboratório de Física Aplicada e Computacional da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP desenvolveu uma metodologia utilizando um sistema wireless (rede sem fio) que possibilita aferir o estado cerebral de frango de corte durante o processo de abate. A tecnologia tem como objetivo estabelecer um procedimento de equivalência em relação às exigências da União Europeia (EU) de bem-estar das aves durante o abate demonstrando, por intermédio do EEG (Eletroenceéfalograma), que o animal está inconsciente e não sofre durante o processo. 

Foi divulgado na semana passada uma nova forma do tratamento das galinhas na hora do abate, a reportagem pode ser acessada aqui. A pesquisa feita pela USP tinha a inteção de diminuir o sofrimento do animal e proporcionar uma carne de melhor qualidade, a partir dessa reportagem buscou-se a opinião de alunos do curso de Engenharia de Alimentos da UFG com o intuito de saber a opinião deles sobre alguns pontos dessa inovação. As entrevistadas foram alunas do terceiro período, Daisy Caires, Thaís Oliveira e Sarah Rezende.

Perguntadas sobre o que achavam dessa inovação e entre quais acreditam ser melhor, a inovação em questão, sistema wireless, e as outras duas já existentes, eletrocussão e corrente eletrécia, todas concordaram que os benefícios serão grandes do novo sistema, o avanço tecnológico proporciona hoje um melhor bem estar do animal, o que é fundamental, principalmente para o mercado internacional. O monitoramento verificando se o animal está mesmo inconsciente no momento do abate evita seu sofrimento e perdas consideráveis do produto, causando menor impacto na qualidade da carcaça. Daisy ainda ressalta o fato de que inovações tecnológicas que visão redução de gastos e melhoramento dos produtos são de extrema importancia para a evolução da indústria de alimentos.

Thaís complemtenta que o uso do sistema wireless visa o bem estar animal, contribui para a segurança alimentar, saúde e bem estar do próprio consumidor, porém Daisy acredita que por ser uma inovação ainda tem um alto custo, dificultando pequenas indústrias de investir nesta inovação.

Em relação ao incentivo que alunos tem dentro da universidade a fazer pesquisas sobre inovações as três acreditam que está sim presente.  Sarah afirma que há um investimento significativo nos alunos para que possam ser realizados essas pesquisas, principalmente em universidades federais.  

Para mais informações sobre o desenvolvimento e resultados da pesquisa realizada pelo Laboratório de física Aplicacada e Computacional da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos(FZEA) da USP clique aqui