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PET INTERNACIONAL - DEPOIMENTO DE UMA EGRESSA

Em intercâmbio para o Canadá, Priscylla Vilela, egressa do PET-Engali, concedeu um depoimento do qual retrata de forma geral essa vasta experiência, senvindo de base e incentivo para os alunos interessados no mesmo.

DEPOIMENTO:

Olá, meu nome é Priscylla, sou acadêmica do curso de Engenharia de Alimentos na Universidade Federal de Goiás – UFG e atualmente estou em intercâmbio acadêmico estudando na Brock University localizada na cidade de St. Catharines – ON, Canadá, pelo programa Ciência sem Fronteiras.

Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior. (http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf).

O aluno contemplado com a bolsa do programa fica de 12 a 16 meses no país de sua escolha e faz um termo de curso de idiomas (se necessário), um termo de estágio ou pesquisa e ainda estuda dois termos na universidade do exterior.

Eu escolhi estudar no Canadá e me inscrevi pelo site d programa no edital 120/2012. O processo de seleção foi feito primeiro pela minha universidade de origem, e levava em consideração o tempo cursado até o momento e o extrato acadêmico (média glebal). Após essa etapa fiz o teste de inglês, que era exigido pelo programa e devia obter uma nota mínima no teste de proficiência (TOEFL ou IELTS) para que pudesse ter a candidatura aprovada.  Após esse passo, o CBIE (Canadian Bureau for International Education), organização parceira do governo no intercambo  entre os países Brasil – Canadá, entrou em contato com os alunos para que escolhêssemos as universidades que nos interessassem no Canadá. Após escolhermos 3 opções de universidade canadenses, a corrida em busca de estudar no exterior começava de verdade. Nessa etapa o CBIE nos aplicava para as universidades escolhidas em busca da tão sonhada carta de aceite.

Quando a carta de aceite chega até você é hora de começar um novo processo em busca de conseguir o visto para o país que você irá estudar. Nesse processo você reúne vários documentos, passa por exames médicos e torce para que o governo canadense aprove seu processo.

Enfim, tudo deu certo e cerca de 500 estudantes brasileiros foram aprovados só no meu edital e hoje estão distribuídos em vários estados canadenses, estudando nas melhores universidades do país.

 

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Imagem 1: East campus, Brock University

 

Cheguei no Canadá no inicio de 2013 e fiz 4 meses de inglês intensivo, hoje estou fazendo estágio em uma empresa canadense na minha área de interesse e a partir de setembro começarei as aulas na universidade. Moro com uma família canadense e tenho oportunidade de vivenciar todos os dias a cultura canadense além de ter a oportunidade de desenvolver o inglês diariamente através das conversas dentro de casa. Neste tempo já pude conhecer vários lugares do Canadá como: Toronto, Niagara Falls, Montreal e Quebec e conheci pessoas de várias nacionalidades e diversas culturas. O intercambio é uma excelente oportunidade para crescimento acadêmico e além disso o crescimento pessoal é evidente.

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Imagem 2. Brasileiros intercambistas na Brock University

Source: PET Engali