Agro

Cursos de Curta Duração com as famílias dos Assentamentos Rurais.

Durante dois dias consecutivos no período da manha e da tarde, houveram cursos de curta duração ministrados pelas Mestrandas da Engenharia de Alimentos para as famílias doAssentamento de Canudos- Campestre de Goiás.

Durante a realização da 11ª edição da Agro Centro-Oeste Familiar ocorreram vários cursos de curta duração sendo dois deles Coordenados pelo PET Engenharia de Alimentos que contou com o apoio  de mestrandas do Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos/UFG. Foi ministrado o curso PROCESSAMENTO CASEIRO DE ALIMENTOS SEGUROS E COM QUALIDADE que foi dividido em duas turmas por período durante dois dias. Uma turma trabalhou com derivados do leite e a outra em processamento mínimo de frutas e verduras.

O curso teve como objetivo demonstrar que independente do tamanho do produtor é possível processar alimentos seguros e de qualidade. O termo alimento seguro foi enfatizado com os participantes, demonstrando que ao se processar um alimento deve-se prioritariamente garantir que o consumidor não vá sofrer nenhum dano a sua saúde ao consumir. Assim aspectos como a qualidade da água e os cuidados higiênicos, pessoais, das instalações e utensílios são essenciais para se atingir o objetivo da segurança do alimento.

No seguimento de Processamento Mínimo de Frutas e Hortaliças foram oferecidos subsídios para a produção de alimento seguro e com qualidade sendo focados os cuidados com a qualidade da água, os cuidados com a higiene geral do local, utensílios e matérias primas. O Treinamento foi prático assim foram demonstrados sobre a correta higienização de frutas, utensílios, como preparar as soluções sanitizantes. Durante a realização, as famílias se mostraram bem interessadas, determinadas, dispostas e conseguiram agregar muito conhecimento e compartilharam com suas experiências ao longo dos anos. Dentre as frutas continham mamão, manga, goiaba, das hortaliças tinham alface, cebolinha, repolho, abobrinha, pepino.

No seguimento de processamento do leite e derivados além dos cuidados higiênicos e a qualidade da água foi trabalho na prática a pasteurização caseira do leite. Esse processo foi mostrado para quebrar o paradigma que o pequeno produtor não tem como pasteurizar o leite. Assim, foi realizada a pasteurização utilizando utensílios comuns de qualquer residência e ensinado a utilização do termômetro no controle da pasteurização. Os queijos produzidos foram minas frescal e a ricota com suas variaçoões, temperados ou não. A produção da ricota foi com o objetivo de demonstrar a possibilidade obtenção dos dois produtos do mesmo volume de leite uma vez que a ricota é extraída do soro proveniente do queijo. Ao final do Curso foram sorteados termômetros para os participantes visando incentivá-los a pasteurizar o leite em suas casas conforme foi demonstrado no Curso.

Os dois cursos contaram com a participação de famílias do Assentamento de Canudos no Município Campestre de Goiás, os quais deram suas opiniões sobre o que acharam do curso.

“O interesse em manusear de uma forma mais higiênica com a finalidade de ter um alimento seguro para agregar valor ao preço de mercado pois foram coisas simples que sendo feito de forma correta e com as devidas etapas irão garantem um alimento seguro e com uma forma de apresentação bem colorida e atrativa o que mais surpreendeu a questão de adicionar acido cítrico para evitar o escurecimento enzimático do minimamente processado para garantir um tempo maior, pois essas frutas e hortaliças utilizadas aqui, nós plantamos  e podemos dar uma atenção maior. Com certeza, saio daqui muito realizado e satisfeito com que aprendi”, concluiu a participante do curso de minimamente processados, Laíde da Silva.

As figuras abaixo mostra a preparação dos minimamente processados e todos os participantes ao final do curso.

 

 

“Gostei muito, sobretudo a turma também achou bem interessante, porque conhece desde o inicio o processo industrial, mostrou as possibilidades de aumentar a escala de produção, as exigências do mercado no quesito qualidade que tem que ser seguro o alimento para evitar intoxicação alimentar, a importância dessa higiene é bastante interessante porque a gente começa desde a medida do leite ao aquecimento para fazer a pasteurização depois o resfriamento até o fim do processamento do queijo. Então esse processo pra mim foi muito enriquecedor porque eu vou pra casa com uma bagagem a mais.”, comentou Luis Fernando Silva participante do curso de processamento de leite.

As figuras abaixo mostram parte do processamento de queijos.

 

Fonte: PET-ENGALI