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Cofre internacional protege amostras de alimentos do futuro

Desde 2004, a Global Crop Diversity Trust deposita nas coleções de milho, arroz, banana, feijão, batata e outras, a esperança para superar os desafios do futuro.

Paris - É a segurança alimentar da humanidade que está em jogo: mais de 700.000 amostras de culturas têm sido armazenadas em bancos genéticos de todo o mundo para permitir enfrentar todos os desafios relacionados à natureza ou aos conflitos.

Desde 2004, a Global Crop Diversity Trust, uma organização internacional independente fundada sob a égide das Nações Unidas, deposita nas coleções de milho, arroz, banana, feijão, batata e outras, a esperança para superar os cataclismos.

Cesta de frutas - alimentos

Seus pesquisadores trabalham em 11 bancos de germoplasma do Grupo Consultivo de Pesquisa Agrícola Internacional (CGIAR), distribuídos principalmente em países em desenvolvimento, com os quais o Trust assinou nesta quinta-feira uma nova parceria de US$ 109 milhões em 5 anos.

"Isso é para preservar espécies selvagens, encontradas às vezes em lugares de difícil acesso, como montanhas, ou esquecidas, a fim de encontrar possíveis novos usos", resume Charlotte Lusty, pesquisadora do Trust, à AFP.

"Este é um trabalho contínuo", justifica. Às vezes, áreas que permaneceram de difícil acesso devido à conflitos ou regimes políticos, se abrem como é o caso atual de Mianmar: "Nesses casos, descobrimos novas variedades".

Ao contrário do centro de Svalbard, na Noruega, uma verdadeira Arca de Noé vegetal, que visa preservar para sempre uma amostra de cada planta, semente ou gérmen e que só abre um punhado de dias por ano, os bancos do CGIAR estão permanentemente abertos a biólogos e agrônomos.

Nos últimos dez anos, os bancos distribuíram mais de um milhão de amostras para escolas e institutos especializados em pesquisa de novas variedades ou esquecidas.

Fonte: Exame

Categorias: Economia