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Alimentos pesam e IPCA acelera alta a 0,57% em setembro--IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,57 por cento em setembro, após alta de 0,41 por cento em agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado para medir a inflação oficial do país, fechou o mês de setembro com uma alta de 0,57% com relação a agosto e acumulou para o ano uma inflação de 3,77%, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que reajusta o salário mínimo, variou 0,63%, divulgou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No IPCA, a alta de preços se deveu principalmente ao grupo de alimentos (0,88%), com destaque para o aumento do preço da batata inglesa (21,61%).

Com relação a agosto, quando o índice fechou em alta de 0,41%, o IPCA cresceu 0,16 pontos percentuais. No resultado acumulado dos últimos 12 meses, a inflação oficial cresceu 5,28%. A meta de inflação para este ano é 4,5%, mas o mercado já acredita que o índice sairá da meta até o fim do ano e fechará em 5,48%, de acordo com o último boletim Focus, do Banco Central (BC).

Além da batata, também pesaram sobre a elevação do IPCA os preços da cebola (16,81%), da mandioca (11,26%), do arroz (8,21%) e da farinha de mandioca (5,22%), entre outros.

Outro grupo que puxou o índice para cima foi o de vestuário, com alta de 0,89%. O único componente cujos preços recuaram foi o de transportes, com queda de 0,08%.

Entre as capitais, Recife teve a maior alta de preços medida pelo IPCA, com elevação de 0,79%, seguido do Rio de Janeiro, com alta de 0,74%. Curitiba foi a capital com a menor inflação de setembro, 0,29%.

Fonte: DCI - Diário Comércio Indústria e Serviços