Os sete alimentos mais adulterados
Pesquisa publicada na edição de abril do Journal of Food Sciences revela quais são os alimentos mais suscetíveis à adulteração. Ou seja, aqueles que têm sido privados, parcial ou totalmente, de seus elementos úteis ou característicos. Confira!
Os sete alimentos mais adulterados
Café - A bebida queridinha dos brasileiros pode vir misturada com milho, cevada e centeio em quantidade tão grande que quase fazem às vezes de cereal matinal. Algumas marcas adicionam fubá e caramelo, aparentemente visando atrair os consumidores que gostam de doce. Outras ainda chegam ao ponto de conter madeira e casca de árvores.
Açafrão - Uma das especiarias mais caras do mundo, o açafrão tem entre seus contaminantes amido, corante e gelatina.
Azeite - Normalmente, á adulterado com óleo de milho, óleo de avelã e óleo de palma. Segundo o livro "Extra Virginity", do norte-americano Tom Mueller, é recomendável comprar o azeite em lugares que permitem prová-lo. Se não for possível, opte por lojas com rigoroso controle de qualidade.
Mel - De acordo com o levantamento, um terço do mel comercializado nos EUA está potencialmente contaminado com xarope de milho, glicose e frutose.
Leite - Adulteradores adicionam ao leite água oxigenada e soda cáustica, substâncias que mascaram um produto com falhas de origem. Além disso, tornam o processo mais barato e causam oxidação das vitaminas A e E. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pede que os consumidores chequem a embalagem do leite: data de validade e tabela nutricional são essenciais.
Suco de maçã - Além de arsênio, suco pode ser contaminado com xarope de milho, adoçante sintético e ácido málico.
Suco de laranja - Existe uma proporção correta entre o ácido isocítrico e os outros ácidos existentes no suco de laranja. Determinando-se a quantidade de ácido isocítrico pode-se identificar a adulteração do suco. Neste ano, o órgão que administra o controle de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos detectou a presença de fungicida em suco de laranja exportado pelo Brasil.
Fonte: Journal of Food Sciences